Gonçalo Rodrigues vence Volta a Portugal de Cadetes

Durante os dias 18,19 e 20 disputou-se na zona centro do país a Volta a Portugal de Cadetes, uma competição organizada pela Federação Portuguesa de Ciclismo, com 240km de distância total, distribuídos por três etapas, sendo a última coincidente com a chegada à mítica serra do Montejunto.

A nossa formação partia para esta competição com a espectativa de estar na discussão da prova, dado ter sido a vencedora das principais competições, entre as quais a Taça de Portugal e o Campeonato Nacional.

As espectativas não saíram desfraldadas e na etapa rainha o Gonçalo Rodrigues conseguiu destacar-se na subida final e chegar assim isolado no alto de Montejunto, conquistando assim a Volta a Portugal de Cadetes.

Nesta derradeira etapa que ficou marcada por uma fuga que viria a decidir a competição, para além do Gonçalo Rodrigues destaque também para a presença do Gonçalo Santos que foi 5° classificado na chegada à meta, finalizando em 6° na Geral Individual .

A primeira e a segunda etapa com um perfil plano nunca fizeram diferenças significativas entre os principais candidatos a vitória final, deixando tudo em aberto para à etapa rainha, conforme veio a acontecer, destacando-se nessa etapas o Nicolas Dorow que foi 9° na chegada a Benavente.

Quem também esteve em evidência ao longo das primeiras etapas foi o Dimas Mota, participando em algumas fugas, bem como o Simão Carvalho, Gonçalo Costa e o José Salgueiro.

Nas contas da Geral Individual o Gonçalo Costa foi 11°, o Campeão Nacional José Salgueiro, sempre muito marcado ao longo de toda a competição foi 12°, o Dimas Mota foi 45°, o Simão Carvalho 54° e o Nicolas Dorow 96°.

Na classificação de Cadetes de primeiro ano o Gonçalo Costa esteve muito perto da vitória terminando na 2ª posição.

Coletivamente a nossa formação foi a grande vencedora.


“Sempre acreditei que poderíamos conseguir ganhar esta corrida. Temos trabalhado muito desde a pré-época. Sempre olhei para a Volta a Portugal como um dos pontos mais importantes da minha temporada. Hoje consegui atacar na fuga e vencer. Sinto-me feliz e completamente concretizado”, confessa o dono da camisola amarela.

A vitória exigiu perspicácia na leitura da corrida. “Não entrei na fuga inicial, saí para um grupo intermédio, depois consegui chegar ao grupo da frente. Sabia que a fuga poderia chegar ao final. Trabalhámos todos e depois foi possível chegar isolado”, explica o vencedor, que não tem um ídolo, admitindo “gostar de ciclistas portugueses, como o António Morgado e o João Almeida. Mas espero um dia ser um ciclista de topo e ser o meu próprio ídolo”, sublinha.

Muitos parabéns Gonçalo e toda equipa e staff presente.

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